Fake News e Democracia
Os efeitos das “Fake News” na democracia em debate na Lusófona.
A 10ª Conferência Comunicação e Jornalismo debate a relação entre “Fake News e democracia”. O Digital News Report de 2018 do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo tem dados animadores. Os média estão a começar a apostar em conteúdos com mais qualidade e no leitor/pagador. Dos 37 países analisados, Portugal revelou-se como aquele em que a confiança nas notícias é mais elevada – 62% dos portugueses acreditam na informação veiculada pelos meios de comunicação social. Ao mesmo tempo, temem as notícias falsas e desconfiam dos conteúdos das redes sociais, preferindo os motores de busca como fonte de informação fidedigna.
Nos últimos anos, o debate e a polémica em torno das chamadas “fake news” impuseram-se no discurso público e perduram. Mas a notícia falsa é uma realidade nova no jornalismo? Que consequências têm as fake news para a credibilidade do jornalismo, dos jornalistas e do sistema democrático? E o que estão a fazer (ou não) os profissionais dos média em relação a este assunto? Estas são algumas das questões que os convidados da 10ª Conferência Comunicação e Jornalismo vão procurar responder.
A 14 de novembro, a partir das 10.00, no Auditório Agostinho da Silva, os jornalistas Manuel Carvalho, Miguel Pinheiro e Pedro Santos Guerreiro, diretores, respetivamente, dos jornais Público, Observador e Expresso, esgrimem argumentos, num painel que conta também com o jornalista João Garcia (antigo diretor da revista Visão e membro do júri das Bolsas de Investigação Jornalística da Gulbenkian) e com a investigadora do European Journalism Observatory, Ana Pinto Martinho. A entrada é livre.